sexta-feira, 22 de abril de 2016

Povos indígenas brasileriros: Vestuário


Na época do descobrimento do Brasil, os nativos brasileiros andavam nus. Foi assim que os colonizadores portugueses os encontraram. Trajes e adornos eram usados geralmente em ritos e comemorações, como o são até hoje em diversas tribos, principalmente as mais isoladas.

As vestimentas foram introduzidas aos costumes indígenas pelo colonizador português. A partir do contato com a chamada “civilização”, os índios foram adotando a roupa dos homens das cidades.

Atualmente, o vestuário dos índios está relacionado com o clima, a natureza seus ritos e festas. Há tribos que, mesmo tendo adotado o uso de roupas, seus componentes ficam nus em solenidades especiais.

Por ser o Brasil um país tropical de clima quente, a maioria dos índios usa pouca roupa a maior parte do tempo. Algumas tribos, que estão na fronteira brasileira mais próxima das correntes originárias da cordilheira dos Andes, usam uma espécie de bata a cushmã, tecida pelas índias, nos períodos mais frios.

As vestimentas mais comuns aos índios brasileiros “não civilizados” ou com pouco contato com a sociedade são a tanga, o saiote ou os cintos que lhes cobrem o sexo, feitos de penas de animais, folhas de plantas, entrecasca de árvores, sementes ou miçangas.

Os índios brasileiros usam muitos adornos e pinturas corporais. Os adereços são confeccionados com plumas de aves - como arara, gavião, papagaio, tucano, guará -, sisal, pedras, dentes, unhas, garras e bicos de animais, sementes. As vestimentas adornadas, principalmente com plumas, são geralmente utilizadas em ocasiões especiais, ritos e comemorações.
O adorno de plumas é um privilégio dos homens. As mulheres, normalmente, usam pedaços pequenos de penas coladas no corpo, com resina ou leite viscoso, formando um tipo de mosaico.












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