Povos indígenas brasileriros: Vestuário
Na época do descobrimento do Brasil, os nativos brasileiros
andavam nus. Foi assim que os colonizadores portugueses os encontraram. Trajes
e adornos eram usados geralmente em ritos e comemorações, como o são até hoje
em diversas tribos, principalmente as mais isoladas.
As vestimentas foram introduzidas aos costumes indígenas pelo colonizador
português. A partir do contato com a chamada “civilização”, os índios foram
adotando a roupa dos homens das cidades.
Atualmente, o vestuário dos índios está relacionado com o clima, a natureza
seus ritos e festas. Há tribos que, mesmo tendo adotado o uso de roupas, seus
componentes ficam nus em solenidades especiais.
Por ser o Brasil um país tropical de clima quente, a maioria
dos índios usa pouca roupa a maior parte do tempo. Algumas tribos, que estão na
fronteira brasileira mais próxima das correntes originárias da cordilheira dos
Andes, usam uma espécie de bata a cushmã, tecida pelas índias, nos períodos
mais frios.
As vestimentas mais comuns aos índios brasileiros “não civilizados” ou com
pouco contato com a sociedade são a tanga, o saiote ou os cintos que lhes
cobrem o sexo, feitos de penas de animais, folhas de plantas, entrecasca de
árvores, sementes ou miçangas.
Os índios brasileiros usam muitos adornos e pinturas
corporais. Os adereços são confeccionados com plumas de aves - como arara,
gavião, papagaio, tucano, guará -, sisal, pedras, dentes, unhas, garras e bicos
de animais, sementes. As vestimentas adornadas, principalmente com plumas, são
geralmente utilizadas em ocasiões especiais, ritos e comemorações.
O adorno de plumas é um privilégio dos homens. As mulheres,
normalmente, usam pedaços pequenos de penas coladas no corpo, com resina ou
leite viscoso, formando um tipo de mosaico.
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